NOMENCLATURA DAS NOTAS MUSICAIS
Possivelmente, mesmo quem não toca, conhece seguinte sequência de notas musicais:
DÓ, RÉ, MI, FÁ, SOL, LÁ, SI.
É a partir destas sete notas, e outras cinco que são os bemóis e sustenidos, que as melodias da música ocidental são compostas.
Entre os antigos gregos, havia um homem chamado Pitágoras. Ele notou que, quando uma corda esticada é posta em vibração, ela produz certo som (nota). Se o comprimento da corda vibrante for reduzido à metade, um som mais agudo é produzido, que guarda uma relação muito interessante com o primeiro (uma oitava).
Para entender melhor o que Pitágoras fez, vamos pensar na corda de uma guitarra ou cavaquinho. Quando submetida a certa tensão, se a corda vibra em toda a sua extensão, ela produz um som (nota musical) de uma certa frequência (que para efeito de exemplo, vamos convencionar DÓ). O instrumentista varia o comprimento da corda vibrante, pondo o dedo em certas posições na corda. O que Pitágoras fez foi dividir a corda segundo a sequência de frações, 1/2, 1/3, 1/4, 1/5. Assim foram obtidas outras notas que hoje nós chamamos dó, sol, fá, mi, respetivamente.
A primeira nomenclatura conhecida das notas musicais, baseava-se no alfabeto: as sete primeiras letras representavam os sete sons da escala, começando pela nota A (LÁ). Posteriormente, o monge e músico italiano Guido d'Arezzo (995-1050), adotou uma pauta de cinco linhas. Além disso, Guido d'Arezzo deu nome às notas, usando as sílabas iniciais de um hino em latim, a São João Batista (escrito por Paolo Diacono), que era aplicado no canto eclesiástico:
HINO A SÃO JOÃO BATISTA
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